O número de ataques cibernéticos às empresas e organizações tem crescido substancialmente nos últimos anos. Apesar da área de finanças ser a que mais sofre com esse tipo de problema, clínicas, hospitais e softwares de prontuário eletrônico não ficam para trás: somente em 2015, as três maiores brechas de segurança da indústria de dados foram na área da saúde.
O mercado negro de dados
Segundo o relatório “Health Warning” da Intel® Security McAfee Labs, criminosos cibernéticos estão colocando cada vez mais recursos na tentativa de achar brechas em sistemas da área da saúde, com o objetivo de vender os dados no mercado negro. Tais dados são extremamente valiosos, principalmente quando visam as áreas de farmácia e biotecnologia. Entre as organizações que mais sofrem ataques, estão pequenas clínicas e consultórios, pois esses possuem poucos recursos para barrar um ataque e identificar a fonte do problema.
O problema de sistemas legados e com pouca manutenção
Clínicas e hospitais não podem se dar ao luxo de trocar seus sistemas todo ano. Com altos custos de equipamentos médicos e pessoais, o gasto com computadores e sistemas de gestão acabam ficando em último plano. Isso faz com que muitas organizações usem sistemas instalados a anos (e até mesmo décadas) sem qualquer tipo de atualização, tanto de segurança quanto de tecnologia. Somado a isso, o uso de servidores locais faz com que seus dados possam estar ainda mais em risco: são poucas as organizações com profissionais especializados na área de segurança trabalhando internamente para garantir o bem estar do sistema. Tais práticas podem levar ao pior cenário possível: seus dados foram roubados, e você sequer percebeu.
O papel e caneta não te fazem mais seguro
O uso de registros em papel trazem diversas limitações que podem colocar em risco as informações da sua clínica. De fato, o roubo de informações só pode ocorrer se alguém invadir fisicamente o consultório. Contudo, a exposição dos registros aos elementos os tornam suscetíveis a problemas como infiltração de água, incêndio e danos estruturais. Além disso, a grande maioria das organizações mantém apenas o registro original, sem cópias, o que torna a perda de dados irreversível. Mesmo com tentativas de vazamento de dados, armazenar dados de maneira eletrônica é mais seguro do que em papel, visto que eletronicamente é possível garantir a consistência e disponibilidade das informações.
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